Esta é uma prévia do resumo Shortform livro Bhagavad Gita , de Eknath Easwaran.
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Resumo de 1 páginaResumo de 1 página do livro Bhagavad Gita

O Bhagavad Gita é uma parte do Mahabharata, uma antiga história em sânscrito que é um dos mais antigos épicos conhecidos. O Gita é uma das peças mais famosas da literatura hindu, e as lições que ele ensina são fundamentais para essa fé. Como um marco cultural e um guia espiritual, os estudiosos o consideram um dos textos antigos mais importantes do mundo. A tradução e os comentários de Eknath Easwaran ajudam até mesmo aqueles que não conhecem a mitologia hindu a entender seus ensinamentos.

O Bhagavad Gita se passa pouco antes de uma grande batalha entre os Pandavas e os Kauravas, duas facções da mesma dinastia que estão lutando pelo trono do reino de Hastinapura. Eles se encontraram no campo de Kurukshetra para a grande batalha que decidiria a herança.

Arjuna, que lidera os Pandavas, está em conflito porque não quer lutar contra sua própria família. Ele recorre a seu amigo de infância e cocheiro Krishna, que na verdade é uma encarnação do deus Vishnu, para pedir conselhos.

Os conselhos de Krishna compreendem a maior parte do Gita -"Bhagavad Gita" significa "canção de Deus". Ele começa discutindo o dharma, o que poderíamos chamar de destino, e diz a Arjuna que é seu dharma lutar. Krishna passa então a discutir a diferença entre realidade e ilusão - tudo o que é do mundo físico e temporário não é real. A única realidade é a divindade, que as armas de Arjuna não podem ferir e, portanto, ele não deve se preocupar em lutar.

A partir daí, Krishna passa a discutir sua própria natureza como Deus; como todas as coisas vieram Dele e Ele existe em tudo. Ele discute como o caminho para a iluminação envolve o reconhecimento dessa verdade e a percepção de que todas as coisas estão conectadas por meio de Deus. Isso leva à ação altruísta no sentido literal - agir sem pensar ou se preocupar consigo mesmo, concentrando-se apenas em Deus.

O objetivo final dessas lições é ajudar Arjuna a se libertar do samsara, o ciclo de reencarnação. Entretanto, em curto prazo, elas servem para acalmar as dúvidas de Arjuna e prepará-lo para a batalha que está por vir.

O que é real e o que não é

Uma lição que é central em todos os ensinamentos de Krishna é a diferença entre realidade e ilusão. Qualquer coisa temporária não deve ser considerada real. Isso inclui a matéria física, as sensações, os pensamentos e sentimentos e até mesmo a boa e a má sorte. São todos transitórios, pertencentes à categoria que Krishna chama de "objetos dos sentidos" ou prakriti - istoé, coisas que são objetos físicos ou são experimentadas fisicamente.

Muito poucas coisas são de fato reais e dignas de atenção. Entretanto, seu verdadeiro eu, o Purusha ou alma que habita o corpo, é real. Embora você morra e renasça inúmeras vezes, o Purusha em si nunca muda. Ele veste corpos e os abandona com a mesma facilidade com que você troca de roupa e sem nenhum impacto maior sobre si mesmo.

A outra realidade é a divina. O próprio Krishna, que é uma encarnação do deus Vishnu, é real. Por sua vez, o próprio Vishnu é apenas um aspecto de Brahman, o poder e a verdade supremos do universo. Tudo o que existe - desde o menor grão de sujeira até mundos inteiros e Purusha - vem de Brahman e é parte de Brahman.

Entender a diferença entre o que é real e o que não é é fundamental para que Arjuna possa lutar na batalha que se aproxima. Ele não quer ferir seus parentes, mas Krishna enfatiza que ele não pode feri-los, apenas seus corpos físicos temporários. Danificar Purusha, o verdadeiro ser deles, é impossível e, portanto, não há razão para Arjuna hesitar.

Cumprir o Dharma de forma altruísta

A outra razão pela qual Arjuna deve lutar é que esse é o seu dharma - tantoo seu dever quanto o seu destino. Dharma é o que alguém está na Terra para fazer.

Krishna menciona que assume uma forma mortal quando é necessário na Terra para colocar o dharma de volta em seu curso correto; em outras palavras, quando as pessoas se afastam de seus destinos. Essas lições para Arjuna são parte da garantia de que as pessoas cumpram o dharma como devem.

Krishna continua dizendo que Arjuna deve cumprir seu dharma por meio de ações altruístas, o que é um tema frequente no Bhagavad Gita. "Abnegado" não é usado no sentido mais comum de "caridoso", mas significa literalmente sem pensar ou se preocupar consigo mesmo. Krishna diz repetidamente que Arjuna deve trabalhar para cumprir seu dharma, dedicando cada ação que realiza ao próprio Krishna em vez de se concentrar em preocupações egoístas.

Arjuna não deve se preocupar com ganhos ou recompensas pessoais, nem mesmo com os resultados de suas ações. A chave para a ação altruísta é fazer o que é certo e deixar os resultados nas mãos de Deus. Essa renúncia aos resultados e às consequências é chamada tyaga, que é um caminho para a iluminação.

Fugindo do carma

Esse foco na ação altruísta é importante porque é a melhor maneira de Arjuna se libertar do carma. Talvez você já tenha ouvido o significado coloquial de carma: ser recompensado por boas ações e punido por más ações. Entretanto, essa é uma definição corrompida do conceito.

O carma é a força cósmica que prende as pessoas ao samsara, o ciclo de morte e renascimento. O que uma pessoa faz na vida afeta sua vida após a morte e o tipo de nova vida em que ela será colocada em seguida. Ganhar e equilibrar o carma, positivo ou negativo, é um processo que ocorre ao longo de muitas vidas e vidas posteriores.

Normalmente, cada ação que uma pessoa realiza, seja ela boa ou ruim, é adicionada ao seu carma. No entanto, ao agir de forma altruísta, como Krishna descreve, essa pessoa pode permanecer desapegada de suas ações e desconectada dos resultados delas. Portanto, as ações altruístas não geram nenhum carma.

Escapar do carma e se libertar do samsara é o objetivo final do hinduísmo. Quem atinge essa meta não tem mais carma e, portanto, não reencarna mais. Krishna discute repetidamente essa meta. Ele explica como aqueles que a alcançam se reúnem com ele em seu verdadeiro lar, um lugar de pura luz que existe dentro de Brahman,...

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Aqui está uma prévia do restante do resumo do Bhagavad Gita do Shortform :

Resumo doBhagavad Gita Capítulos 1-2: Realidade, Ilusão e Dharma

O Bhagavad Gita é uma parte do Mahabharata, uma antiga história em sânscrito que é um dos mais antigos épicos conhecidos. O Gita é uma das peças mais famosas da literatura hindu, e as lições que ele ensina são fundamentais para essa fé. Como um marco cultural e um guia espiritual, os estudiosos o consideram um dos textos antigos mais importantes do mundo. A tradução e os comentários de Eknath Easwaran ajudam até mesmo aqueles que não conhecem a mitologia hindu a entender seus ensinamentos.

Quando o Bhagavad Gita começa, dois poderosos exércitos se enfrentam no campo de Kurukshetra, localizado ao norte da atual Délhi. Os Pandavas, liderados pelo príncipe Arjuna, estão prestes a travar uma guerra contra seus parentes, os Kauravas, que usurparam o trono de Hastinapura.

Arjuna está em conflito porque não quer lutar contra sua própria família. Ele recorre ao seu amigo de infância e cocheiro Krishna, que na verdade é uma encarnação do deus Vishnu, para pedir conselhos.

Os conselhos de Krishna compreendem a maior parte do Gita -"Bhagavad Gita" significa "canção de Deus". Ele começa discutindo o dharma, o que poderíamos chamar de destino, e diz a Arjuna que é seu dharma lutar....

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Resumo do Bhagavad Gita Capítulos 3-4: A importância da ação

Nesse capítulo, Krishna se afasta da conversa sobre meditação e oração e discute a importância das ações. A chave é agir de forma altruísta - não significa "caridosamente" no sentido usual da palavra, mas literalmente sem pensar em si mesmo, concentrado apenas em Deus. Agir de acordo com seu dharma e dedicar todas as suas ações a Vishnu é chamado de karma yoga, ou serviço altruísta.

Ação altruísta

Arjuna pergunta a Krishna - à luz do que ele aprendeu sobre ioga, meditação e pensamento interior - por que ele precisa lutar nessa guerra. Ele argumenta que, se a sabedoria, e não a ação, é a chave para viver bem e romper o ciclo de reencarnação, então Krishna não parece fazer sentido lhe dizer para lutar, já que lutar seria agir.

Krishna responde que há dois caminhos corretos na vida: jnana ioga, o caminho da meditação e contemplação; e karma ioga, o caminho da ação altruísta. Dos dois, o karma ioga é melhor e mais prático. Ninguém pode passar pela vida sem realizar algumas ações, e as ações egoístas causam danos aos outros e ao mundo. Portanto, a melhor maneira de agir é sem senso de ego: Faça o que é certo e dedique todas as suas ações a Deus e ao mundo...

O que nossos leitores dizem

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Exercício de Shortform : Agir com altruísmo

A ação altruísta é algo que todos podem adotar. Ao pensar sobre isso, lembre-se de que altruísta não significa apenas "caridoso"; significa "sem qualquer pensamento de benefício ou dificuldade pessoal".


Descreva um ato verdadeiramente altruísta que você fez na semana passada.

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Resumo do Bhagavad Gita Capítulos 5-9: Encontre Deus por meio da meditação

Arjuna, sempre prático, observa que Krishna agora recomendou tanto a ação altruísta quanto a renúncia completa aos apegos físicos - incluindo as ações - o que é chamado de sannyasa. Ele pergunta qual é o melhor caminho para Deus e Brahman.

Krishna responde que ambos os caminhos levam à libertação do carma, mas a ação é melhor. Renunciar a todos os apegos e ações físicas é muito difícil, especialmente para alguém como Arjuna, cujo dharma é lutar e liderar. Portanto, é melhor tomar as ações necessárias e executá-las sem nenhum senso de ego ou egoísmo.

Krishna compara o corpo a uma "cidade" com nove portões: dois olhos, dois ouvidos, duas narinas, a boca, o ânus e a uretra. Ao dominar a ação altruísta, o Atman de Arjuna - seu verdadeiro eu - será o mestre de seu corpo, governando-o como um rei governa uma cidade a partir da segurança de seu palácio.

Krishna reitera que todos os objetos dos sentidos são temporários, não são reais e não vale a pena persegui-los. Quaisquer prazeres que Arjuna possa buscar no mundo serão igualmente temporários e só lhe causarão mais sofrimento no longo prazo. Em vez disso, por meio da meditação e da ação altruísta, a única meta de Arjuna deve ser a compreensão de seu...

Por que as pessoas adoram usar o Shortform

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Jerry McPhee
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Resumo doBhagavad Gita Capítulos 9-12: Conhecer e amar a Deus

Nesses capítulos, Krishna reitera que ele é a fonte de todas as coisas e está presente em todas as coisas, tanto físicas quanto metafísicas. Ele vai além e diz que é a verdadeira forma dos maiores deuses de todos os panteões adorados pelo homem. Ele explica como é a montanha mais alta, o vale mais profundo, o leão mais poderoso; ele é o verdadeiro eu dentro de cada pessoa; ele é a vida, a morte, o tempo, a vitória, a honra, a justiça e assim por diante.

Os estudiosos religiosos consideram o Capítulo 11 como a parte mais importante do Bhagavad Gita. Nesse capítulo, Krishna revela seu verdadeiro eu a Arjuna- não o ser de quatro braços e pele azul que comumente aparece na arte, mas sua forma real: o início e o fim de toda a existência.

Após essa grande revelação, o Capítulo 12 enfoca a importância não apenas da devoção, mas do amor, como o motivador supremo da espiritualidade. Não basta simplesmente conhecer Vishnu; é preciso amá-lo para se libertar da reencarnação.

A verdadeira natureza de Krishna

Lembre-se de que, além de compreender a si mesmo, Arjuna precisa aprender a compreender Vishnu para escapar do carma. Para isso, Krishna - que é uma encarnação de Vishnu - começa a falar sobre si mesmo...

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Resumo doBhagavad Gita Capítulos 13-16: O corpo cria obstáculos espirituais

Esta seção começa explorando duas ideias: o chamado "campo" e aquele que conhece o campo. Em termos mais simples, poderíamos pensar no campo como o corpo e o conhecedor como o verdadeiro eu que habita esse corpo.

Krishna então retorna ao assunto dos gunas, desta vez para discutir como viver de acordo com cada guna afeta sua próxima vida. Ainda sobre o tema da reencarnação, ele também explica a diferença entre o que ele chama de tendências "divinas" e "demoníacas". As pessoas que são guiadas por tendências divinas demonstram as qualidades que ele vem descrevendo desde o início, como altruísmo e espiritualidade. Aquelas que são movidas por tendências demoníacas são egoístas e ateístas; não acreditam em Deus de forma alguma e acham que a vida não tem nenhum propósito maior do que a reprodução. Assim como acontece com os gunas, as pessoas renascerão de acordo com suas tendências.

Compreender o conhecedor do campo - o verdadeiro eu que habita o corpo - é crucial para abraçar as tendências divinas e se libertar dos três gunas. Esse é um método para alcançar a iluminação.

O campo e aquele que o conhece

**Krishna compara o corpo temporário com o campo de um fazendeiro, e o verdadeiro eu que vive nele com o...

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Exercício de Shortform : Veja os Gunas em você mesmo

Independentemente de suas próprias crenças religiosas ou espirituais, refletir sobre seus pensamentos e ações é sempre um exercício que vale a pena. Agora que você está mais familiarizado com os três gunas e como eles afetam vários aspectos da vida, veja se consegue encontrá-los em você.


Pense no dia que teve (ou ontem, se estiver lendo isso pela manhã). Qual guna - sattva, rajas ou tamas - você diria que estava conduzindo seus pensamentos e ações, e por quê? Dê um exemplo de uma ação que foi conduzida por essa guna.

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Resumo doBhagavad Gita Capítulos 17-18: As lições finais

Os dois últimos capítulos do Gita são dedicados a responder às perguntas restantes de Arjuna e encerrar a conversa. No Capítulo 17, Arjuna pede mais detalhes sobre as escrituras. Especificamente, ele quer saber o que acontece com as pessoas que adoram fielmente, mas não da maneira prescrita nas escrituras.

O capítulo 18 reitera que o caminho para encontrar a paz eterna é manter a fé em Vishnu, dedicar sua vida e todas as suas ações a ele e desapegar-se do ego. Esse é, como Krishna disse muitas vezes no Gita, o objetivo final da vida.

Adoração influenciada pelos Gunas

Dando continuidade à última lição de Krishna, Arjuna pergunta sobre as pessoas que adoram fielmente, mas não seguem os rituais prescritos nas escrituras. Ele se pergunta de qual guna elas estão agindo ao fazer isso.

Krishna responde que toda criatura viva tem algum tipo de fé, que pode vir de qualquer um dos três gunas. O tipo de fé que alguém tem depende do guna pelo qual é regido, o que também afeta todos os aspectos da vida dessa pessoa. Krishna discute especificamente o foco de cada tipo de adoração e o que cada tipo de pessoa gosta de comer, o que...

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Glossário do resumo doBhagavad Gita

Ahamkara: Vontade própria, ou egoísmo. Ahamkara ilude as pessoas, levando-as a se verem como indivíduos responsáveis por seus próprios destinos, em vez de como pequenas partes da divindade infinita.

Akasha: o elemento do céu ou espaço. O vazio entre os planetas e as estrelas. Akasha preenche o universo, mas não é afetado por ele.

Arjuna: Um dos filhos de Pandu. Arjuna é um príncipe, o líder dos Pandavas e o protagonista do Gita. A maior parte do texto é Krishna respondendo à pergunta de Arjuna e ensinando-o a se libertar do carma e da reencarnação.

Atman: A "alma", ou o verdadeiro eu. Entretanto, não se limita à alma de uma única pessoa, como as culturas ocidentais pensariam; Atman é uma força universal e generalizada de criação e vida. A parte do Atman que reside no corpo é chamada de Purusha.

Bhagavad Gita: "A canção de Deus". Krishna é uma encarnação do deus Vishnu, e o Gita é sua "canção", as lições que ele ensina ao príncipe Arjuna.

Brahma: A divindade criadora no hinduísmo. Assim como Vishnu, Brahma é uma manifestação do Brahman eterno.

Brahman: a verdade e o poder supremos do universo e a forma mais elevada de Vishnu. Brahman é encontrado em...

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